O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou o nome de Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à presidência do Brasil. O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da educação nos governos de Lula e Dilma, Fernando Haddad (PT), foi confirmado como vice e na ocasião, o partido também anunciou a coligação com o PCdoB. A pré-candidata à presidência, Manuela D’Avila, abdicou de sua candidatura e agora irá acompanhar Haddad nas agendas pelo país, difundindo o programa de governo que irá colocar o povo novamente no centro da política nacional.
O ex-presidente Lula lidera as pesquisas eleitorais. A pesquisa da CUT/Vox Populi, realizada entre 18 e 23 de julho, aponta que Lula vence no primeiro turno com 58% dos votos válidos. No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, as intenções de voto de Lula aumentaram para 41% contra 39% registrado em maio. Já a soma de todos os outros adversários alcançou 29%. Em segundo lugar está Jair Bolsonaro (PSL), com 12%, seguido por Ciro Gomes (PDT), que alcançou 5%. Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) com 4% cada.
O PT reiterou que deve seguir apoiando Lula até as últimas consequências. A aliança centro-esquerda une o Partido dos Trabalhadores, PROS, PCdoB e PCO em torno do maior líder de esquerda do Brasil e segue firme no propósito do povo brasileiro voltar a ser feliz. A candidatura de Lula deve ser registrada no próximo dia 15 de setembro com uma grande marcha até Brasília, que tem como objetivo central reafirmar a importância dos brasileiros e brasileiras seguirem firmes na luta pelos direitos populares e pela democracia.
O encontro nacional do PT realizado no sábado foi o primeiro sem a presença do ex-presidente, preso político há quatro meses. Na carta enviada por Lula e lida no encontro, ele reiterou que a atual caçada jurídica que tem como principal alvo a democracia, já que impede a população de exercer o direito universal de escolher livremente o próximo presidente da República. Lula afirmou ainda que mesmo não estando presente fisicamente cada militante será um representante dele nestas eleições.
