Pedro Uczai integra Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social

O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC) participou na manhã desta quarta-feira (20) do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social em um ato no Auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados. O evento reuniu deputados, senadores, representes das centrais sindicais e especialistas em Previdência Social. O colegiado composto por deputados e senadores é mais um espaço de articulação política para se opor à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) encaminhada ao Congresso Nacional por Jair Bolsonaro (PSL).

“Vou ter a honra de participar da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social representando a Bancada Catarinense. Portanto, vamos mobilizar Santa Catarina contra a Reforma da Previdência, contra este roubo da aposentadoria do povo brasileiro que o Bolsonaro e sua equipe econômica estão patrocinando. Não podemos permitir que eles destruam o direito à aposentadoria do povo brasileiro trabalhador do campo e da cidade. O que Bolsonaro propôs não é mudar de regras, é acabar com a Seguridade Social e com a Previdência Pública,” avalia Uczai.

Além do ato de lançamento da Frente, durante todo o dia acontecerá um Seminário com especialistas em Previdência para aprofundar as discussões sobre o sistema de Seguridade Social brasileiro e também sobre os sistemas de aposentadorias de outros países da América Latina. Um dos painelistas será o cientista político chileno Recaredo Galvez, que fará um relato da experiência da implantação do regime de capitalização da Previdência no Chile. Após 40 anos deste sistema no Chile, o país produziu uma massa de aposentados miseráveis que recebem como benefício menos de um salário mínimo.

Nos modelos de Previdência solidários de repartição, como é o caso do brasileiro atualmente, os trabalhadores que estão no mercado de trabalho financiam, com mais uma contribuição patronal e outra do Governo, quem está aposentado. No sistema de capitalização, lançado pelo Chile, cada pessoa é responsável por sua aposentadoria por meio de uma conta individual ao longo da atividade laboral e depois quando se aposentar faz o resgate do valor em prestações mensais.

A experiência da capitalização chilena, que Bolsonaro e seu ministro da economia Paulo Guedes, querem implantar no Brasil se mostrou muito perversa com os trabalhadores chilenos. Cerca de 90% dos aposentados chilenos recebem menos de 147 mil pesos (R$ 833), aproximadamente US$ 225. Esse valor equivale a quase metade do salário mínimo do país que, a partir de março, será fixado em 301 mil pesos chilenos (R$ 1,7 mil), cerca de US$ 450 dólares.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Outras notícias relacionadas