Deputado Pedro Uczai discute vazio sanitário e o calendário de semeadura para a cultura da soja em SC

Na manhã desta terça-feira (01), o deputado federal Pedro Uczai (PT) esteve no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e participou juntamente com o secretário executivo, Márcio Rezende Evaristo Carlos, de uma reunião sobre a Portaria n° 840 de 7 julho de 2023, que institui o vazio sanitário e o calendário de semeadura para a cultura da soja no Brasil, em função do programa nacional de controle da ferrugem asiática.

A fim de garantir maior produtividade na região sul, especialmente em Santa Catarina, o parlamentar apresentou a necessidade de mudança no calendário atual. “O calendário de semeadura de 100 dias é um problema para o Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Pensando nisso, solicitamos ao Mapa a necessidade de revisão desta portaria, principalmente para o nosso Estado, já que aqui os agricultores muitas vezes realizam a primeira safra de milho e a segunda de soja, não podendo atrasar em função de possíveis geadas no período do inverno, garantindo mais renda para nossos agricultores”, ressalta.

A proposição é que o Mapa altere o início da semeadura para 21 de setembro até dia 10 de fevereiro de 2024 em Santa Catarina. Atualmente o período vai do dia 21 de setembro de 2023 até o dia 29 de dezembro. “Desta forma, nosso Estado teria maior produtividade e mais renda. Em Santa Catarina, nós não precisamos apenas de soja para exportação, mas também milho, fundamental para nossas agroindústrias. Tudo isso, é claro, com todos os cuidados para que possamos garantir o controle da ferrugem asiática”, destaca o parlamentar.

O deputado afirma que está numa expectativa bem positiva quanto à mudança. “Estamos bem confiantes que o Mapa irá mudar o período de semeadura para a região sul do Brasil e principalmente para Santa Catarina. Ganha a agricultura, ganha a economia catarinense e ao mesmo tempo se mantém o cuidado com o controle da ferrugem asiática da soja. Acredito que nos próximos dias já teremos a resposta do ministério da agricultura”, afirma Uczai.

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