Associação Vida e Justiça aprova estatuto e elege diretoria

Em assembleia geral realizada na noite da última sexta-feira, 21 de maio, a Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19 – Vida e Justiça aprovou o seu estatuto, elegeu e empossou os membros de sua diretoria. O evento online reuniu mais de 200 pessoas, entre associados, lideranças sociais e políticas, advogados, vítimas da Covid-19 e familiares de pessoas vitimadas pela doença. 

Além das tarefas formais da assembleia constitutiva, o evento contou com um primeiro bloco, transmitido ao vivo nas redes sociais, com manifestações de membros da associação, intervenções culturais e depoimentos vítimas da Covid-19, como o deputado estadual Valdir Barranco (PT), do Mato Grosso, e Alexandre Conceição, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de Recife. O primeiro bloco foi coordenado pelo deputado federal Pedro Uczai e pela médica sanitarista Lúcia Souto, que foi escolhida coordenadora geral da associação. 

Ao dar as boas vindas aos participantes da assembleia, Lúcia Couto destacou o papel decisivo que a Associação Vida e Justiça terá na luta contra a Covid-19. “Estamos dando mais um passo, firme, na organização da nossa associação, essa associação que vai deixar um marco na história do Brasil”, disse Lúcia Souto, que também preside o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBS). “Um marco histórico da luta popular deste país contra essa história que vem lá da escravidão, desse fio de genocídios intermináveis”, complementou.

“Nós estamos vendo que o Brasil não vai se calar. E essa associação é uma expressão dessa atitude, dessa disposição da sociedade brasileira de se colocar e abraçar essa luta fundamental para que a gente dê uma virada e faça a reconstrução desse país em novas bases, em nova forma, de forma solidária e que a gente possa colocar a dignidade das pessoas no centro da nossa ação versus essa política da universalização do mal estar. Nós estaremos construindo políticas de bem estar e de cuidado. A associação é parte dessa construção”, finalizou. 

O deputado Pedro Uczai anunciou que a partir da constituição da associação e da aprovação do seu estatuto, a tarefa agora é mobilizar o país e formar subseções nos estados e municípios brasileiros, além de associar mais pessoas. “Viva a Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19! Muito obrigado por vocês fazerem parte desta história. E esta história vai mudar a história do Brasil, esta história vai recuperar a memória de todas as vítimas, vai fazer justiça com todas as vítimas. E a forma de fazer justiça e defender a vida é mudar a história daqui pra frente”, afirmou Pedro Uczai aos participantes da assembleia e associados.

O jornalista e escritor Fernando Morais, que assumiu a coordenação de Comunicação da Associação Vida e Justiça, participou da assembleia e relatou como foi ter contraído a Covid-19 e seu processo de recuperação. “Estou começando a me recuperar. Não estou podendo gastar a voz, mas, de qualquer maneira, fiz questão [de participar]”, afirmou.

“Quero dizer a vocês que sou absolutamente solidário. Já não tenho mais o blog que eu tinha antes, que era o Nocaute, mas, de qualquer maneira, a rede social que eu utilizo tem 110 mil seguidores e é uma maneira de difundir de forma nacional e até, em alguma medida, internacional o trabalho dessa associação”, disse Fernando Morais.

Sobre a Associação Vida e Justiça

A Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid19 – Vida e Justiça foi criada em abril de 2021 com o objetivo de articular nacionalmente uma grande rede de apoio e solidariedade às vítimas vivas e aos familiares das vítimas fatais da Covid-19. A Associação Vida e Justiça é um espaço de solidariedade humana, de defesa e promoção da vida, de articulação de políticas públicas de apoio e reparação das vítimas e trabalha pela responsabilização de gestores públicos negligentes com a pandemia. 

O estatuto da Associação Vida e Justiça pode ser conferido no site vidaejustica.com.br, onde as pessoas também podem se associar. Os associados não têm responsabilidade jurídica e não há nenhum custo de adesão ou mensalidade.

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